O Setembro Amarelo é um mês dedicado à conscientização e à prevenção do suicídio, uma questão séria e preocupante que afeta pessoas de todas as idades. Sabemos que a adolescência é uma fase marcada por muitas mudanças, principalmente envolvendo estudos e a socialização.
Por isso, é muito importante levar essa discussão para as nossas casas, prestando atenção em mudanças de comportamento que podem indicar o surgimento de transtornos como ansiedade e depressão, que podem acometer os adolescentes.
A seguir, vamos mostrar como a família pode identificar estes sinais e como o acolhimento é fundamental para que o adolescente se sinta seguro e à vontade para expor suas questões e sentimentos.
Os primeiros sinais de que alguma pessoa está atravessando algum tipo de transtorno mental são mudanças no seu comportamento, que destoam bastante da maneira com que ela agia e pensava anteriormente.
No caso de jovens que estão passando por situações como estas, pessoas do seu convívio como pai, mãe e familiares, além dos próprios professores, precisam atentar-se ao seguintes traços:
Como já falamos aqui, é preciso ficar de olho no comportamento. Isolamento social repentino, perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas e alterações no sono e no apetite podem indicar problemas emocionais.
Contudo, no caso dos adolescentes, é preciso enfatizar que alguns comportamentos que podem indicar algum sinal de alerta também podem ser próprios da adolescência. Portanto, o que vai diferenciá-los é o conhecimento que os pais têm sobre seus filhos, o nível de abertura e intimidade nessa relação.
Quedas repentinas no desempenho escolar podem ser indicativos de dificuldades emocionais. Jovens que costumavam ser engajados podem se tornar apáticos devido a questões mentais não tratadas.
Atentar-se a comentários que surgiram desesperança, falta de propósito ou pensamentos sobre morte. Expressões como “Eu não aguento mais” ou “O mundo estaria melhor sem mim” não devem ser ignoradas nunca!
Alterações nos hábitos de cuidado pessoal, como negligenciar a higiene, também podem ser indicadores de problemas emocionais subjacentes.
Problemas de saúde mental podem prejudicar a capacidade de concentração e foco, dificultando a absorção de informações e o aprendizado. Por isso, jovens que estejam travando uma luta interna com esses sentimentos e emoções podem vir a ter dificuldade em acompanhar os estudos e participar ativamente das aulas, levando a um ciclo de baixo desempenho acadêmico. Veja a seguir como identificar estes sinais no âmbito escolar.
A motivação é um fator essencial no processo de aprendizagem. Inclusive, aqui no blog do Aprimorar Núcleo de Estudos, nós já falamos sobre ela e a sua relação com o processo educacional. Clique aqui para saber mais.
Portanto, jovens que estejam enfrentando uma depressão e ansiedade, produzindo pensamentos suicidas, muitas das vezes experimentam uma perda de interesse em atividades que antes os mantinham animados e entusiasmados. Isso pode levar a uma atitude negativa em relação à escola, dificultando ainda mais o envolvimento nas atividades educacionais.
Os jovens são particularmente mais suscetíveis à pressão social e à necessidade de pertencer a grupos. Quando lidam com pensamentos suicidas, tendem a se isolar e se afastar de amigos e familiares. A falta de conexões sociais saudáveis pode intensificar ainda mais seus sentimentos de solidão e desesperança.
O Setembro Amarelo nos lembra da importância de abordar abertamente as questões de saúde mental e prestar atenção aos sinais de pensamentos negativos entre os jovens. A relação entre esses pensamentos, aprendizagem, motivação e socialização é complexa, mas com o devido apoio e intervenção, é possível ajudar os jovens a superar seus desafios emocionais e criar um ambiente onde sua saúde mental seja priorizada.
A intervenção precoce é crucial nestes casos. Pais e educadores desempenham um papel vital na identificação de sinais de alerta e no encaminhamento dos jovens para o apoio adequado. A família, por sua vez, precisa estar junto e abrir canais de diálogo e conversas para que o adolescente se sinta à vontade para externar suas dores, suas insatisfações e suas questões.
Aqui no Aprimorar, contamos com corpo docente capacitado e apoio psicopedagógico para identificar estes sinais e dar os devidos encaminhamentos junto às famílias, como terapias individuais, aconselhamento escolar ou até mesmo a intervenção de profissionais de saúde mental.
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